Is There A Tech Bubble In China?

Publicado fevereiro 3, 2015 por Vinicius
Categorias: Assuntos Gerais

Trilha para ajudar os desabrigados

Publicado abril 26, 2010 por Guilherme
Categorias: Assuntos Gerais, Especial, Internet, Lugares, Merece ser lido, Mundo, Rio de Janeiro

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Fala Galera! Ta afim de fazer uma trilha super legal e ainda ajudar as pessoas?

Bom se a sua resposta foi “SIM” você tem que ir na trilha que está sendo organizada para ajudar os desabrigados pelo caos que se instalou no Rio de Janeiro.

Você só precisar levar 1 KG de alimento !

A Trilha irá ocorrer no bairro de Jardim Sulacap, na Zona Oeste do Estado do Rio de Janeiro.

Dúvidas? http://www.seguenorole.wordpress.com

Realizações:

Kelvin Texeira, Segue no Rolé, Wopaaa! e equipe TR4.


Combustível Vegetal

Publicado abril 14, 2010 por Guilherme
Categorias: Assuntos Gerais

É um pouco inocente perguntar para uma pessoa na rua se ela já ouviu falar sobre os vegetarianos todos nós já ouvimos, mas achamos que só de ouvir falar que eles não comem carne já sabemos de tudo nada mais precisa ser dito sobre eles “pra que saber mais eles são frescos não comem carne” nós pensamos, mas não é bem assim. Hoje fazendo um rápido bate-papo com uma amiga vegetariana ela me falou um pouco e me inspirou a escrever me dizendo que vegetariano não é fresco (até porque fresco é quem não come legumes e verduras isso sim é uma tremenda frescura) eles tem ideais que defendem se eles não comem carne não é simplesmente por não gostar.

Jessica Leite minha entrevistada disse um pouco sobre sua vida dentro do mundo vegetariano.

-Por que ser vegetariana?

-Jessica Leite:

Bem. Conheço poucas pessoas que deixaram de comer carne rápido ou fácil é meio que costume, por isso não é lá tão fácil, mas no meu caso foi rápido, porque eu nunca fui fã, só comia por receio de alguma anemia ou falta de vitamina e também porque sou muito próxima dos animais.

Porém tenho amigos que pararam pela saúde e outros por questões de consciência do meio ambiente.

-Você sofre tentação durante jantares, pela sua família, amigos e etc?

-Jessica Leite:

Sim.

Todo evento hoje em dia é churrasco. Tem carne vermelha, frango ou peixe.

É meio complicado comer na rua. Eu sempre ando com alguma coisa na bolsa.

E tipo eu não me importo muito de ir a eventos q tenham carne, porquê  se não vou me privar de ir a muitos lugares e comemorações.

-Você já viu ou sofreu preconceitos?

-Jéssica Leite:

Algumas pessoas são preconceituosas, acham que a minha opção é frescura.

Bem. Eu acho que hoje em dia, somos livres pra escolhermos tudo, e isso não afeta ninguém. Eu nunca dei trabalho pra alguém por causa disso, então não acho justo me criticarem, alguns me taxam de fresca.

Outros dizem que eu tenho anemia ou alguma doença porque não como carne, mas na verdade eu nunca tive nada nem anemia.

-Existem movimentos de vegetarianos?

-Jéssica Leite:

Sim. Todos os sábado de manhã em uma feira no bairro Glória podem ser vistos ativistas que tentam arrecadar dinheiro para ajudar animais.

Logo ao fim da entrevista ela cita uma colocação feita por Pierre Weil

“Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal.”

Pierre Weil.

Rio: um estado de calamidade pública (Cora Rónai)

Publicado abril 8, 2010 por Vinicius
Categorias: Assuntos Gerais, http://wordpress.com/tag/papo-serio/, Leitura Obrigatória, Merece ser lido, Política

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Fonte: http://cora.blogspot.com/

Os astros deviam estar mesmo completamente desalinhados na última terça-feira, quando o mundo veio abaixo. O presidente e o governador não só estavam de passagem pelo Brasil como, ainda por cima, encontravam-se ambos no Rio. Aproveitaram para tirar da gaveta as suas caras mais compungidas, deram uma espanada e uma mão de óleo de peroba, e prontamente puseram-se a desfiar o óbvio, como se fosse súbita e espantosa revelação:

“Não é mais possível permitir que as pessoas ocupem áreas irregulares, — pontificou Lula, cujos conceitos de regularidade e irregularidade até hoje não ficaram claros. “É preciso que os administradores públicos antevejam isso.”

Concordamos todos. Teria sido muito bom para o Rio de Janeiro se o governo federal, em algum momento, tivesse antevisto isso. Talvez tivesse sido melhor ainda se tivesse destinado verba um pouco mais generosa do que o 1% dos recursos federais para a prevenção de enchentes que veio para cá.

O governador Sérgio Cabral, capaz de chorar lágrimas de crocodilo em defesa dos royalties do petróleo, não viu, porém, necessidade de tocar nessa cobrança desagradável com o visitante ilustre, e pos a culpa pelas mortes nos próprios mortos:

“Não é possível a construção irregular continuar. Se você pegar essas pessoas que morreram, quase todas estavam em áreas de risco.”

Não diga, governador! É mesmo?! Ainda bem que temos um líder dotado da sua sagacidade, capaz de identificar, com essa precisão cirúrgica, um problema que nenhum de nós jamais percebeu.

“É uma loucura, é uma irresponsabilidade!”, exclamou, ao ver – pela televisão, é claro — os desabrigados que, desesperados, tentavam salvar seus poucos pertences em meio à lama. “Essas pessoas estão cometendo quase que um suicídio!”

É provável que o governador não tenha percebido antes a loucura e a irresponsabilidade que são a construção e a existência em “áreas irregulares” porque, quando as visita, vai a caça de votos, e aí, com aquela gente toda em volta, e mais galhardetes, cartazes, artistas e seguranças, não dá para ver nada direito. Além disso, em dias de sol, a loucura e a pulsão suicida evaporam junto com a água e os demais problemas. Agora então, que as casas nas favelas vão levar umas mãos de tinta, tudo vai ficar uma beleza.

Assim como o presidente, o governador também foi enfático ao lavar as mãos e ressaltar a responsabilidade das “autoridades”. Sobrou para o prefeito Eduardo Paes, que fez a única coisa possível: deu nota abaixo de zero à cidade. Um diagnóstico perfeito, do qual não há carioca que discorde. A diferença é que ele ganha para fazer com que essa nota melhore, mas tirando o famigerado convênio com a Fundação Cacique Cobra Coral, não se tem notícia de qualquer providência de sua parte em relação a obras que poderiam aliviar o drama.

Estamos fritos.

* * *

Seria até tranquilizador ver todos os manda-chuvas (!) de acordo em relação ao absurdo que é a construção em “áreas irregulares” se, às palavras vazias, houvesse sido acrescentada alguma ação concreta em tempos secos e não-eleitoreiros.

Derrubar casas de classe média construídas em encostas perigosas é jogada demagógica para a platéia, e não resolve nada a longo prazo; derrubar casas pobres, além de não resolver nada também, é, anda por cima, politicamente incorreto, e leva à perda de votos — algo pior, para esses cínicos, do que a perda de vidas.

Acontece que, enquanto a lei não for de fato respeitada, e enquanto cada um puder fazer o que bem entender onde bem não pode, tudo continuará na mesma.

Por outro lado, não adianta ameaçar com os rigores da lei quem não tem para onde ir. Ou se trata a periferia com dignidade, cria-se um programa sólido e permanente de habitações populares e dá-se jeito no deplorável panorama dos transportes públicos da cidade, ou o Rio será, entra ano sai ano, o eterno cenário de uma tragédia anunciada.

* * *

A melhor frase sobre a calamidade que vivemos foi da leitora Luisa Maria de Sant’Anna Cardoso, publicada na seção de cartas da edição de ontem:

“O governo do Rio cumpre promessa de campanha: levar água e esgoto a todas as casas do Rio de Janeiro!”.

* * *

Há alguns (muitos) anos eu estava em Congonhas, caminhando com outros passageiros em direção ao avião que me traria de volta para o Rio, quando o sujeito que ia à minha frente, tendo terminado de ler o jornal, atirou todas as suas folhas ao vento. Tenho testemunhas: o sujeito era o cultíssimo, elegantíssimo, refinadíssimo Mario Henrique Simonsen, e até hoje não consegui esquecer o seu gesto de absoluta barbárie.

Ora, quando até um Mario Henrique Simonsen acha normal jogar um jornal inteiro (!) na pista de um aeroporto (!!!), o que se pode esperar de pessoas menos sofisticadas? É evidente que temos uma grave falha cultural em relação ao lixo; ou o governo toma providências em relação a isso, criando campanhas de conscientização permanentes e multando os porcos, ou continuaremos na mesma, pois já ficou claro que, em casa, esta educação não está funcionando.

Impossível não é. O cigarro, com todo o lobby das companhias de tabaco por trás, passou a ser mal visto; a mesma coisa se poderia fazer com o lixo, que sequer emprega marqueteiros internacionais.

Já está provado: o ser humano pode ser treinado.

* * *

Cariocas, recortem esta foto. Guardem. Os que querem emagrecer podem até colar na porta da geladeira, porque dá engulhos e tira o apetite. Mas, sobretudo, lembrem-se dela no dia das eleições. É isso que dona Dilma acha que o Rio merece.

(O Globo, Segundo Caderno, 8.4.2010)

Violência nos estádios

Publicado março 16, 2010 por Filipe Menino
Categorias: Especial, Esportes, Futebol, http://wordpress.com/tag/papo-serio/, Polêmica

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https://i0.wp.com/www.infoesp.net/jornal-infoesp/edicao18/violencia1.jpg

15 de Março de 2010, noite de domingo no Rio de Janeiro. Noite de mais um clássico Flamengo x Vasco, no Maracanã. Como sempre, um clássico disputadíssimo no campo e repleto de ingredientes para provocações aos rivais numa segunda-feira. Fora das quatro linhas, também um cenário mais que comum, porém inadmissível: as batalhas travadas pelas torcidas organizadas. Mais infeliz que isso é que tal barbárie não se limita a este clássico. Mas a qualquer confronto, em qualquer lugar do mundo e onde houver um pingo de rivalidade. Como citei anteriormente, é mais que normal provocar um torcedor adversário, tirar sarro ao discutir sobre futebol e outros esportes. Mas o que se vê há anos no Brasil, são batalhas extra-campo organizadas por verdadeiras “quadrilhas”. Não julgo nenhuma torcida especificadamente. Longe disso. O que me intriga em meio a isso tudo é a ineficácia da Policia diante dos acontecimentos.

Sempre que a situação foge do controle da polícia – algo completamente natural –, os mesmos justificam que os torcedores, se é que podem ser chamados desta forma, tramaram algo diferente do que era previsto e do que foi marcado para o suposto confronto com a torcida adversária. Para fugir dos confrontos, remarcam para outras localidades, alteram o horário, etc. E geralmente estas mudanças de plano que trazem “imprevistos para policia” são feitas por blogs – como este -, por comunidades no Orkut, Twitter, entre outros sites de relacionamento. Então me vem uma pergunta: Se a polícia sabe aonde serão planejados, aonde serão os confrontos (horário, data e local), por que vemos tantas batalhas acontecerem e tantos inocentes morrerem? Simples. O planejamento pra que se evite uma tragédia não pode ser feito só para o dia do jogo e também não pode se limitar a região no qual é feita a partida.

Ações como a da Polícia de São Paulo, em proibir que as torcidas organizadas transitem uniformizadas por estádios, podem ser um tiro no pé. A partir do momento em que se faz com que estas “quadrilhas” não estejam identificadas, estarão lhes concedendo a chance de se camuflarem entre torcedores comuns – aqueles que realmente estão presentes para torcer por seu time de coração -, tornando quase impossível a coação. É diante de ações como essa, que percebe-se a falta de planejamento e o despreparo de quem deveria reprimir tais atos de violência. Espionagem a estes sites de relacionamento seria uma forma viável e altamente eficaz, tendo em vista que já se saberiam onde e quando ocorreria o confronto. Como citei anteriormente, a medida tem que ser preventiva. Não se dá vacina em criança que já está doente. Para que o policiamento seja bem posicionado não há outro jeito a não ser planejar. Variados casos de violência nos estádios podem ser evitados desta forma. Algo absurdamente comum dentre alguns torcedores organizados é o de tomar a camisa de um torcedor adversário. Tão banal quanto isso seria se um policial estivesse monitorando o local – seja umaestação de Metrô ou de Trem, algum bar – para que isto fosse evitado. Estas e outras práticas seriam banidas se a impunidade não fosse tão natural. Por isso, a alteração no estatuto do torcedor para que criminalize atos de violência dos torcedores e das torcidas organizadas nos estádios de futebol e seus arredores também, seria uma ótima estratégia para inibir a ação de parte destes torcedores organizados. Talvez se não for para acabar com estas situações, que estas venham se tornar casos isolados ou ocasional.

Não precisa ser um Einstein para saber disso. Acredito que qualquer torcedor saiba qual o remédio para isso, até porque quem freqüenta um estádio de futebol sabe o que estará lhe esperando, se será uma festa de sua torcida ou um campo de batalha. Sentar e cruzar os braços para esta situação não dá. E hoje o que se vê bastante é um discurso conformista de que é impossível reverter tal situação. Flamengo x Vasco, Palmeiras x Corinthians, Atlético-MG x Cruzeiro, Grenal, Bavi, entre outros grandes clássicos do futebol brasileiro podem voltar a ser grandes espetáculos, a partir do momento em que a platéia se sentir segura de que pode aplaudir sem medo.